Existem saudades que sabem rir. São as minhas preferidas. Algumas, nascem sabendo. Outras aprendem, depois de transformar o choro.
Como borboletas, voam pelos jardins da memória, abraçam as lembranças mais viçosas, e saboreiam o néctar, sempre disponível, das alegrias perenes.'”
O ontem passa tão rápido, né!? Por que será que aqueles "hojes" intensos não podem ser parados no tempo hein...porque será? É só a saudade que carregamos do que vivemos que nos faz viver novamente, né!? E vem uma alegria mansa junto a uma tristeza mansa também, tristeza suave, tenra, certezas de um passado doce....e a minha saudade nasce nesse conflito. E são tantas , tantas...que jamais adoecem e portanto nunca mesmo vão morrer. No fundo, no fundo eu devo quere-las vivas aqui dentro. Maldita a distância que nos afasta e bendito seja esse sentimento que nos une. Sentimentos verdadeiros já nasceram permanentes, né!? E este meu coração se alegra tanto em carregar dentro essas belezas do ontem em um pra sempre sempre presente. E mesmo sem tu teres ido eu te peço, com as mãos que se estendem num abraço imaginado, e de coraçao pulsante nos lábios...fica ainda mais...volta!
Quero de volta a urgência implicita que acompanhava a vontade de nos encontrar e estarmos juntas, novamente…como antes.
…Erikah Azzevedo….