Numa mesma estrada...caminhares!

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domingo, 27 de setembro de 2009

Mergulha(mar)…

A água em nós A água corre sempre, a água cai sempre, é pura metamorfose entre os elementos, dissolve, assimila. E é por ela que os nossos devaneios adquirem substância. Quem sonhou perto do mar, onde o azul dos segredos se revelaram, sabe dos seus encantos. A água: contemplação que se aprofunda, fluidez e maleabilidade que transporta. Sabem os poetas, que a linguagem das águas é pura realidade: dos regatos e dos rios inspiradores, entre o mar e as ondas, entre o nosso sentir e sua exteriorização. Somo seres líquidos, de infinitas combinações: de águas clara, primaveris, correntes, amorosas, tempestuosas, sensuais. As águas vivas em nós, operando na síntese do nosso olhar, no olhar das coisas suaves, tanto graves, tanto pensativas: é um olhar da água que nos comove. Em nosso olhar, é a água que sonha, luz líquida, irisada e fluída que vê, ora se inquieta, sofre suas delícias, perde-se, abisma-se no sentir das suas volúpias, canta ou faz de si lágrimas inquietas, e sorrisos de pura cor aniz.

(Ju Gioli)

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Coitados dos que acham que amor é gota fina de chuva. agua fácil de se colocar em tinas

Amor é redemoinhos em marés.....maremotos nos ares. Água de tempestades.

É diluvio....mergulho...afogamento;

É sangue, Vida e morte.

É correntesa , corredeira, é enchurrada...é cachoeira … precipicio de águas .

É enchente e desabamento.

É tudo que transborda....que ocupa todos os espaços e as vezes destroe, outras consola.

Amor é vinho , é vicio.. é flâmula....é esgoto a céu aberto…amor é lixo

É tudo isso, o bem o mal, o feio o bonito e muito mais

É combustivel.

È desassossego, é calma

Inferno e paz

É larva.... é vida liquida..fundida...é fogo, mas também é lama

É chama sim, em forma de lágrima.

É placenta, líquido aminiotico...renascimento.

Amor é alma.

…Erikah Azzevedo....

"Não importa o que se ama. Importa a matéria desse amor. As sucessivas camadas de vida que se atiram para dentro desse amor. As palavras são só um princípio - nem sequer o princípio. Porque no amor os princípios, os meios, os fins são apenas fragmentos de uma história que continua para lá dela, antes e depois do sangue breve de uma vida. Tudo serve a essa obsessão de verdade a que chamamos amor. O sujo, a luz, o áspero, o macio, a falha, a persistência."

Ines Pedrosa

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Bon appétit!!!



Benditas sejam todas as paixões , as desvairadas, as desenfreadas, as inconsequentes paixões. Benditas as mãos a tremer, os dedos nervosos a suar.
A inquietação dos minutos rápidos e dos segundos lentos.
Esse sentimento bom, angustia ruim. O pulso a acelerar , o congelar do ventre...o viver intensamente.
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Precisamos de paixão...só é assim é que nos sentimos vivos.
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Seja platônica, real, idealizada,carnal, possível.

Algo que nos desperte apetites vorazes , que nos aumente a fome de viver.
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Bom mesmo é poder colher paixões é só então comê-las de colher, como um doce de leite...lambuzar-mos dos ossos á alma e jamais sairmos ilesos.

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....Erikah Azzevedo...
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Cultivavas o vício da paixão com um método implacável. Corrias em contra-relógio. Procuravas a imobilidade de um tempo-pedra que já era o teu. O nosso - mas como podíamos dizê-lo, se tínhamos de continuar vivos? Nos breves dias em que vivias desapaixonada, tornavas-te impossível. Nada te entusiasmava.
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Inês Pedrosa
Em fazes-me falta!
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Eu só me encaixo direito
se bato dentro de um peito
que extravasa paixão.
Anne